“(…) prefiro a fórmula da minha avó. Depois dos oitenta, está, com alguma dificuldade para adormecer e passa, da meia noite até às três da manhã a ler divulgação científica.
Creio que nunca teve tempo para se dar conta de que estava a envelhecer.
Esta, segundo penso, é a receita adequada para permanecer jovem.
Se vocês, todavia, puderem ser úteis em atividades amplas e interessantes e se preocupam vivamente com elas, não se verão obrigados a pensar na questão meramente estatística do número dos seus anos e, muito menos, na provável brevidade do seu futuro.
Quanto à saúde, nada de útil posso dizer, uma vez que tenho escassas experiências em matéria de doenças. Como e bebo o que quero e durmo quando não posso permanecer acordado.
Nunca faço nada a pensar que será bom para a saúde, ainda que, na prática, o que gosto de fazer é na maioria das vezes saudável.
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