Em todo o mundo, as mulheres vivem mais que os homens, independentemente de sua cultura ou estatuto social.
Em casos extremos, como na Rússia, a diferença de anos de vida, entre homens e mulheres, chega a 12 anos.
Numa investigação para encontrar a fonte da longevidade feminina ou o traço masculino que encurta a vida, uma equipa de cientistas da Universidade da Califórnia, em San Francisco, desenvolveu uma investigação recentemente publicada na revista Aging Cell.
Foram usados ratos geneticamente idênticos que foram divididos em quatro grupos. De um lado, macho e fêmeas convencionais nos quais elas tinham dois cromossomas X e ovários e eles, um par XY e testículos, e, de outro, híbridos com o par de cromossomas X e testículos ou o par XY e ovários. Os ratos com dois cromossomas X e ovários foram os mais longevos, mas essa mesma combinação também impediu a morte prematura daqueles que tinham testículos.
A principal autora do artigo, a investigadora da UCSF Dena Dubal, reconhece que os cientistas ainda não compreendem o modo como o segundo cromossoma X reduz a mortalidade durante o envelhecimento, mas os resultados da sua investigação somam-se a muitos outros que apontam o efeito protetor de um segundo cromossa.
Fonte: El País
