Há alguns meses atrás surgiu uma polémica quando uma equipa de investigadores consideraram que o açúcar deve ser considerado uma droga  com poder comparável ao da cocaína.

A discussão está aberta e este tema é abordado na edição N.º 1 (julho de 2018) da revista DN LIFE, num interessante artigo do Médico e Docente Universitário Francisco Goiana da Silva.

Transcrevemos alguns excertos:

“Os viciados dão prioridade à satisfação do vício, independentemente do impacto negativo nas suas vidas e nas vidas dos que os rodeiam. A título de exemplo, temos os ninfomaníacas, caracterizados pela sua vontade compulsiva de fazer sexo, e os toxicodependentes que não conseguem funcionar sem o consumo regular de drogas.

Paradoxalmente, àqueles que não conseguem fazer uma deita sem açúcar em excesso chamamos gulosos. Mesmo que seja um comportamento difícil de controlar, com impacto negativo na saúde e responsável por mais mortes e destruição de mais famílias do que os dois vícios anteriores juntos. 

(…)

Em conclusão, há cada vez menos margem para dúvidas: o açúcar em excesso é nocivo e deve ser classificado de forma justa como droga que é!

E você? Já tomou a sua dose de hoje? “