Já alguma vez sonhou com uma versão melhorada de si própria? Mais jovem, mais bonita, mais perfeita?
“Uma destemida desconstrução dos absurdos de beleza”
Um filme que serve de grito de revolta contra a ditadura da juventude, da velhofobia…
Sinopse
Elizabeth Sparkle foi, em tempos, uma grande estrela de cinema. Mas os anos passaram e já só lhe resta dar a cara a um programa televisivo de aeróbica. No dia do seu 50.º aniversário, é dispensada do programa por já não corresponder aos critérios de beleza e fica devastada. Ao ter conhecimento de uma substância que replica as células do corpo, rejuvenescendo e aperfeiçoando a pessoa que a toma, decide testá-la. É assim que se vê desdobrada em Sue, uma versão de si própria muito mais nova e atraente, cujo corpo alternará com o seu a cada sete dias. Mas o procedimento é complexo e as regras têm de ser seguidas à risca, o que fará com que Elizabeth depressa perca o controlo da situação.
Co-produção entre França, Reino Unido e EUA, esta combinação de terror e “body horror” tem realização, produção e argumento de Coralie Fargeat (também responsável por Vendeta) e foca-se nos perigos da fama, da indústria do entretenimento e da cosmética, assim como na incapacidade da sociedade actual em lidar com o envelhecimento.
Prémio de melhor argumento na 77.ª edição do Festival de Cannes (onde se estreou), arrecadou também o People’s Choice Award em Toronto e no Motelx recebeu o prémio do público. Com Demi Moore e Margaret Qualley como protagonistas, este filme conta também com a participação de Gore Abrams, Edward Hamilton-Clark e Dennis Quaid. PÚBLICO
Comentários recentes