Você conhece alguma pessoa com 80 anos ou mais?
Como ela é?
Quais são as qualidades dessa pessoa?
O que ela te traz de interessante quando você a encontra?
Ela lhe desafia? Desanima?
É muito diferente a maneira como ela pensa e olha o mundo?
Agora imagina essas qualidades numa equipe, num projeto com diferentes personalidades, complexo… como essa pessoa poderia contribuir?
Não poderia?
Como ele veria aquelas ideias e hipóteses?
Vocês são diferentes e essa diferença pode ser positiva.
Ela pode não conhecer os detalhes das plataformas, formatos, possibilidades, mas conhece gente.
Ela, provavelmente, interagiu e conviveu com muito mais pessoas que talvez a maioria das pessoas na equipe.
Mesmo que não lembre de imediato, aqueles slots de memória estão lá.
E agora eu quero que você lembre de uma pessoa de 60+ que você conhece e faça o mesmo raciocínio: qualidades, possibilidades, vivências.
Viu? E aí, como foi?
Quão diferentes são essas duas pessoas entre si?
E agora pense em duas pessoas com mais de 60 anos que você conhece e que são diferentes entre si.
O que as distingue uma da outra?
O que as aproxima?
Olhar para as diversas pessoas à nossa volta, da idade que for, é um exercício riquíssimo de entendimento das diferenças e similitudes.
De aproximações e distanciamento.
De multiplicar hipóteses e soluções.
Como é a própria vida.
Por isso, estar em ambientes multigeracionais, despido do preconceito, é um privilégio e um prazer para quem busca o novo, mesmo que naquele que já viveu mais.
Que buscar sair do discurso uniforme.
As múltiplas gerações são a melhor base para os projetos de inovação consistentes.
Não acredita?
Que tal experimentar?
Marco Antonio Vieira Souto
Head de Estratégia grupo Dreamers; Mentor Top2You; Mentor Yolex; Mentor Gerando Falcões; Conselheiro Escola de Gente; Conselheiro do Conselho do Varejo-CDV, da ACSP
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