O que vejo como certo é que vou estar a viver com o meu marido, feliz e cheia de projetos com ele. Porque sempre foi assim. Cheia de dinamismo e de vontade de criar e levar projetos para a frente. Não sei se relacionados com a competição automóvel como os que tenho agora, mas sempre sem me deixar cair com o peso da idade.
Eu invisto desde sempre para ser uma “velha” ativa, dinâmica e autónoma. Quero viver bem os anos que tiver para viver, e por isso invisto na minha alimentação, na saúde e no bem-estar, para que os meus últimos anos sejam vividos com energia.
Não sei que projetos terei daqui a 10 anos, mas sei que os agarrarei com muita vontade de fazer. A vida ensinou-me que podemos fazer com ela o que quisermos. Com esforço, trabalho e empenho, tudo é possível. É claro que o que queremos aos 20 anos não é o mesmo que queremos aos 50. Mas, em cada idade, podemos fazer o que quisermos.
É claro que temos de ser razoáveis. Aos 60 anos, se calhar não conseguiria começar a andar de mota. Mas tendo andado todos estes anos, consigo certamente continuar. Há coisas que temos de perceber que mudam com a idade, mas não temos que nos arrumar numa gaveta só porque o tempo passou.
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