Artigo

Inditex contra o idadismo

A INDITEX ESTÁ, UMA VEZ MAIS, DE PARABÉNS PORQUE DÁ UM PASSO EM FRENTE CONTRA O #IDADISMO. 

Ángela Molina, imagem da nova coleção de Zara. FOTO: CORTESÍA ZARA

 

A atriz Ángela Molina, vencedora do Goya de honra, é a estrela da campanha da nova coleção da Zara.

A gigante têxtil dá mais um passo importante na luta contra a discriminação com base na idade.

A atriz é a imagem de “Treze Peças”, uma coleção de peças atemporais e minimalistas em tons neutros que esbanjam elegância e sofisticação.

As fotos da campanha são em preto e branco e nelas Molina aparece relaxada e com os cabelos soltos e grisalhos.

Ángela Molina, imagem da nova coleção de Zara. FOTO: CORTESÍA ZARA

A apresentação de Ángela Molina como imagem da Zara é mais uma aposta da gigante têxtil na diversidade em todas as suas formas. Com a escolha de uma mulher de 67 anos como modelo, a empresa galega dá um passo na luta contra o idadismo, ou seja, a discriminação contra as pessoas idosas com base na idade.

 

Ángela Molina, imagem da nova coleção de Zara. FOTO: CORTESÍA ZARA

 

O Ministério da Saúde Espanhol lançou uma campanha de consciencialização sobre o preconceito em função da idade:

“O idadismo faz parte da nossa compreensão do próprio envelhecimento, das nossas relações intergeracionais e perpetua concepções estereotipadas do idoso, limitando a nossa compreensão da diversidade existente na velhice e tornando-se uma atitude comum nas nossas relações familiares e pessoais e nas nossas práticas profissionais, com consequências tanto para os idosos quanto para a sociedade”.

“O idadismo foi um termo cunhado por Robert Butler na década de 1960 para se referir aos estereótipos e preconceitos existentes em relação à idade. A pesquisa sugere que a discriminação por idade pode agora ser ainda mais difundida do que o sexismo e o racismo e tem sérias consequências”.

Ángela Molina, imagem da nova coleção de Zara. FOTO: CORTESÍA ZARA

O Governo da Espanha também dá conselhos básicos para combater o idadismo:

  • entender o envelhecimento como outra etapa da vida
  • combater conceitos negativos e estereotipados com o reconhecimento da diversidade na velhice.
  • As alterações decorrentes da idade devem ser sempre respeitadas.
  • Defesa da “participação informada dos idosos na tomada de decisões, especialmente aquelas em que estão envolvidos”.

FONTE: S MODA (EL PAÍS)

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