Subscrevemos a análise e lamentação de Daniel Bessa no suplemento Economia do semanário Expresso de 27 de abril de 2019.
“Foram, os autores e a própria Fundação, moral e politicamente desqualificados pela classe política que nos governa e pela inteligência que hegemoniza a nossa opinião pública, sempre mais amigas da ilusão do que da realidade.”
Vem esta referência a propósito do estudo encomendado ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa sobre a sustentabilidade do sistema de pensões português.
Os resultados apontam para um défice crónico do nosso sistema de pensões a partir de 2027.
Algo que terá que ser feito. É necessário agir!
A solução, menos má, apontada pelos autores – aumentar progressivamente a idade da reforma até aos 69 anos – não agradou aos decisores políticos e a muitos analistas.
Uma coisa temos como certa, nada fazer não será uma opção avisada e coloca em causa o contrato social e a solidariedade entre gerações.