Artigo

RUI REININHO EM ALMADA

RUI REININHO

Depois de uma primeira aventura a solo, em 2008, com o álbum Companhia das Índias, Rui Reininho voltou aos discos em nome próprio com 20.000 éguas submarinas, lançado em 2021 com um título divertido inspirado em Júlio Verne. Neste trabalho, o músico assume um percurso mais experimental, afastando-se um pouco do universo pop rock, que é o seu ambiente natural, e procurando novos caminhos, introduzindo na sua música sons da natureza, eletrónica vintage e sonoridades orientais. Rui Reininho canta mas também toca gongos, taças e percursões. Criado em parceria com o músico e produtor Paulo Borges, o disco é resultado de um trabalho de pesquisa e descoberta a dois, que se prolongou durante três anos, tendo como figura tutelar a terapeuta musical holandesa Jacomina Kistemaker, de quem Rui Reininho se tornou discípulo. Entretanto, juntaram-se na aventura outros músicos, como é o caso de Pedro Jóia e Alexandre Soares. “Este disco é uma peça de artesanato urbano, que demorou algum tempo a moldar porque, à partida, nem sabíamos muito bem o que ia sair dali”, explicou o músico.

Conhecido sobretudo pela sua carreira com os GNR, Rui Reininho é um dos mais populares cantores e letristas portugueses, responsável por temas que marcaram os anos 80 e 90 do século passado como Dunas, Efectivamente, Bellevue, Pós-Modernos, Vídeo Maria, Pronúncia do Norte, Ana Lee ou Morte ao Sol. Com Reininho, Tóli César Machado e Jorge Romão, os GNR continuam activos desde 1980. Em 2005, Rui Reininho foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português.

10 DEZEMBRO, 2022 | SALA PRINCIPAL

sáb às 21h00

Duração: 60 min. | M/6

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Voz, percussão, gongos Rui Reininho
Teclados Paulo Borges
Guitarra eléctrica Alexandre Soares
Percussão Pedro Oliveira
Produção Azáfama – Produções artísticas

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