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Siza Vieira nomeado para Prémio Edifício do Ano 2021

Museu de Arte e Educação de Ningbo, na costa leste da China, do arquiteto Álvaro Siza (87 anos) com Carlos Castanheira, é um dos cinco nomeados na categoria Arquitetura Cultural

Projeto do Museu de Arte e Educação de Ningbo, Álvaro Siza Vieira com Carlos Castanheira. Foto: DR

O Museu de Arte e Educação de Ningbo, na costa leste da China, do arquiteto Álvaro Siza Vieira com Carlos Castanheira, é um dos finalistas ao prémio Edifício do Ano 2021, anunciado pela Archdaily.

O projeto encontra-se entre os cinco nomeados na categoria Arquitetura Cultural, uma das 15 que compõem os prémios da plataforma internacional de arquitetura, e é o único de arquitetos portugueses entre os candidatos, nesta edição.

Os vencedores serão escolhidos por votação dos membros registados na plataforma, até ao próximo dia 18, e anunciados ‘online’ nesse mesmo dia.

O Museu de Arte e Educação de Ningbo é um projeto do grupo privado chinês Huamao Group. O presidente deste grupo, Xu Wanmao, convidou Álvaro Siza para a liderança da obra, depois de visitar o Museu de Serralves, que Prémio Pritzker desenhou, no Porto.

A primeira obra de Siza Vieira na China – um edifício de escritórios, desenhado também em parceria com o arquiteto Carlos Castanheira – foi inaugurado em agosto de 2014, no leste do país.

Na Ásia, a dupla portuguesa também assinou projetos em Taiwan e na Coreia do Sul.

Entre os finalistas dos prémios Archdaily deste ano está também o estúdio MNMA, de São Paulo, Brasil, com o projeto Dois Trópicos, nesta cidade, nomeado na categoria de edifícios comerciais.

O ateliê OMA, por seu lado, é um dos mais nomeados, com projetos finalistas nas categorias de comércio, hotelaria e de escritórios, construídos na Coreia do Sul, na Indonésia e na Alemanha, respetivamente.

Os prémios Edifício do Ano da Archdaily são atribuídos em categorias de comércio, cultura, desporto, educação, hotelaria, saúde e indústria, em arquitetura de interiores, arquitetura paisagística e de espaços públicos, em edifícios de escritórios, de habitação, em moradias, edifícios religiosos e em projetos de pequena escala/pequenas instalações. É ainda distinguida a melhor aplicação de materiais.

O museu, situado junto ao Lago Dongqian, tem cerca de seis mil metros quadrados e foi inaugurado no passado mês de novembro.

Em vez de escadas, o edifício, com uma altura de 25 metros, tem uma rampa sem barreiras a ligar os cinco andares e é iluminado apenas por janelas situadas no rés-do-chão e no topo do museu.

O edifício de Álvaro Siza e Carlos Castanheira concorre ao prémio de Edifício do Ano, na categoria de Arquitetura Cultural, com o Museu Audemars Piguet, em Le Brassus, na Suíça, um projeto conjunto dos ateliês BIG, Bjarke Ingels Group, Brückner e CCHE, com o centro chinês de Arte de Qujiang, em Xi’an – Shanxi, projetado pelo ateliê Gad, de Hangzhou, com o edifício Experimenta, em Heilbronn, na Alemanha, do ateliê Sauerbruch Hutton, de Berlim, e com o MEETT – Centro de Congressos e Exposições de Toulouse, projetado pelo gabinete OMA, de Rem Koolhaas, em Roterdão, que também concebeu o edifício da Casa da Música, no Porto.

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