Com o confinamento generalizado, uma das atividades culturais de maior relevância tem sido a visita virtual a museus de todo o mundo. Os museus mais famosos, como o Louvre em Paris, o MoMA em Nova York, o Prado em Madri e o MASP em São Paulo, podem ser acessados em seus sites pela Internet. É o momento de resgatar e valorizar as conquistas civilizatórias que a humanidade já produziu, como base para um presente e um futuro mais promissores.
No Louvre (aqui)da capital francesa, é possível visitar e conhecer um pouco mais sobre a “Mona Lisa”, a pintura mais famosa do planeta. A obra (aqui) de Leonardo da Vinci (1452-1519) continua encantando as novas gerações pelo sorriso enigmático da personagem e pelas inovações pictóricas do artista.
Mas o Louvre é muito mais. O museu reúne uma enorme coleção de peças da Grécia e do Egito antigos e também obras de vários períodos dos mais ricos da pintura europeia. Localizado na margem direita do rio Sena, o Louvre tem uma área de mais de 70 mil metros quadrados e foi erguido originalmente, entre os séculos 12 e 13, como uma fortaleza, no reinado de Filipe II. O edifício foi residência oficial dos reis franceses e passou a ser oficialmente utilizado como museu por decisão da Assembleia Nacional Constituinte, durante a Revolução Francesa, no final do século 18 (1789-1799).
Ainda na Cidade Luz, outros museus merecem visitação, ainda que de forma virtual. Eles permitem um panorama completo da trajetória universal das artes plásticas. O Museu de Orsay (aqui), por exemplo, reúne as coleções mais representativas das artes na França, na Europa e nos Estados Unidos, no período 1848-1914. O acervo contempla obras-primas do impressionismo – como de Claude Monet (1840-1926), Édouard Manet (1832-1883) e Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) -, de outros grandes pintores como Van Gogh (1853-1890), de escultores como Auguste Rodin (1840-1917) e também das artes decorativas, da fotografia, assim como do desenho e da arquitetura.
Outro museu fundamental em Paris é o Centro Georges Pompidou, ou Beaubourg (aqui), onde estão as obras dos principais nomes da arte moderna e contemporânea da França, da Europa e do mundo, como Pablo Picasso (1881-1873), Marcel Duchamp (1887-1968), Frida Kahlo (1907-1954), Marc Chagall (1887-1985) e Andy Warhol (1928-1987). A própria arquitetura do Georges Pompidou – assim como dos demais museus na capital francesa – é uma obra-prima à parte. No caso, o projeto de Renzo Piano e Richard Rogers é uma ousada estrutura de metal, que provocou grande polêmica quando inaugurada, em 1977. Hoje é mais um orgulho para os parisienses.
Museu do Prado – Localizado em Madri, reúne a mais importante coleção da arte clássica espanhola e também acervo representativo da pintura holandesa, italiana e de outros países europeus, além de relevante coleção de escultura. O museu (aqui) tem obras de nomes como Francisco Goya (1746-1828), El Greco (1541-1614), Diego Velázquez (1599-1660), Ticiano (1473/1490-1576), Tintoretto (1518-1594) e Rembrandt (1606-1669).
MoMA – Situado em Nova York, a cidade que tem sido a mais castigada pela pandemia de COVID-19 no mundo, o MoMA (The Museum of Modern Art) reúne a mais importante coleção de arte moderna e contemporânea no planeta. Estão lá obras de Van Gogh, Picasso, Joan Miró (1893-1983) e Salvador Dali (1904-1989), entre outros. É um acervo (aqui) impressionante, com o melhor das artes nos séculos 20 e 21, além do final do século 19.
MASP – Mais importante museu paulistano e do Brasil, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) tem a arquitetura peculiar projetada por Lina Bo Bardi, tendo sido construído sob a liderança no então magnata da mídia Assis Chateaubriand. Durante muitos anos foi dirigido por Pietro Maria Bardi, que fez o museu se destacar no cenário mundial. O MASP (aqui) tem obras de grandes nomes da arte ocidental, como Van Gogh e Rembrandt, e um acervo importantíssimo da arte brasileira, com obras de Cândido Portinari (1903-1962), Di Cavalcanti (1897-1976) e Anita Malfatti (1889-1964).
Comentários recentes