A sociedade dos países ditos desenvolvidos está a envelhecer, há cada vez mais idosos e consequentemente menos jovens. A pirâmide vai-se assim diluindo e a base fica mais estreita do que o topo, passando quase a uma pirâmide invertida. Neste cenário, mais do que nunca, há que promover uma qualidade de vida na terceira idade. Temos uma ideia preconcebida de que o idoso é alguém doente, com pouca energia e que se move com dificuldade, e que necessita de apoio de terceiros para as tarefas básicas do dia-a-dia. Não tem de ser assim.
Na sociedade contemporânea, apesar da longevidade ter aumentado gradualmente poucas vezes essa longevidade está associada a saúde e bem estar. São anos vividos em sofrimento, correndo para os médicos e com pouquíssima qualidade de vida. Como diz o médico cardiologista e nutrólogo brasileiro Doutor Lair Ribeiro: “Deveríamos ser como uma lâmpada, que até ao último suspiro de vida estava no seu máximo brilho.”
A alimentação e o exercício físico são dois pilares basilares para que a idade mais avançada seja vivida de forma natural e plena.
A prática do yôga, filosofia ancestral com mais de 5 mil anos, pode ser a chave, já que esta prática permite expandir a consciência, é esse o seu principal objetivo, mas nessa demanda vai ensinando muitos técnicas e conceitos que promovem a saúde e a longevidade. Para um yôgin, na verdadeira acessão da palavra, aquele que pratica de forma constante, a esperança média de vida aumenta, e aumenta em toda a sua plenitude. Os mestres afirmam que ela pode chegar aos 120 anos, dependendo, evidentemente de outros fatores e desde quando o praticante mergulhou nestas técnicas e com que regularidade o fez. Mas uma coisa é certa, todo aquele que começa a dedicar horas da sua vida a esta filosofia milenar percebe rapidamente o que ela pode fazer pela sua saúde, energia, foco, concentração, bem-estar, e muito mais.