12.ª edição do galardão entregou distinções em seis categorias: Intervenção Social, Arte e Espetáculo, Ciência e Investigação, Política e Cidadania, Ética e Saúde e Família e Comunidade.
Foram conhecidos os vencedores da 12.ª edição do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro, numa iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Associação Portuguesa de Psicogerontologia e da Fundação Montepio. Assim, foram galardoadas 10 pessoas com 80 ou mais anos de idade, que mantêm atividades de relevo na sociedade.
A cerimónia, que decorreu na Sala de Extrações da Santa Casa, destacou os vencedores distribuídos por seis categorias: Intervenção Social, Arte e Espetáculo, Ciência e Investigação, Política e Cidadania, Ética e Saúde e Família e Comunidade.
Antes da entrega dos prémios, Ana Jorge, provedora da Misericórdia de Lisboa, apelidou esta iniciativa de uma “causa nobre”, afirmando que “a Santa Casa está desde o início empenhada neste prémio”.
“Gostaríamos muito que isto servisse de estímulo para os mais novos. Os jovens de hoje têm muito mais probabilidade de ter um envelhecimento ativo e saudável do que nós tivemos. A vivência de muitos de vós, mais velhos, foi um tempo de vida sem as condições de vida no global, saúde, social, economia, do país que tínhamos há muitos anos, sem Serviço Nacional de Saúde. O nosso problema é ter saúde para além dos 65 anos. Vivemos mais, mas nem sempre é uma vida capaz de ser como a vossa, capaz de dar à sociedade em várias áreas”, referiu.
Ana Jorge continuou os elogios aos premiados, salientando a vontade inacabável de fazerem mais.
“Fazer diferente e não ter medo da mudança é também uma característica das pessoas que estão aqui com mais de 80 anos. Terem a curiosidade, fazer novo, de outra forma”, concluiu.
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